Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2018

POLÍTICA DIVINA

“Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.” — JESUS (Lucas, 22.27)
O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.

O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.   

Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo. 

Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado. 

Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial. 

Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios? 

Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor. 

Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento. 

Ama o próximo como a ti mesmo. 

Cessa o egoísmo da animalidade primitiva. 

Faze o bem aos que te fazem mal. 

Abençoa os que te perseguem e caluniam. 

Ora pela paz dos que te ferem. 

Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior. 

Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho. 

Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz. 

Revela o amor que acalma as tempestades do ódio. 

Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento. 

Levanta os caídos. 

Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais. 

Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação. 

Ama, compreende e perdoa sempre. 

Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra? 

Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos. 

Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel no livro "Vinha de Luz" lição 59, publicado em novembro de 1951. 

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