Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sexta-feira, 27 de março de 2015

PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Ele, porém, querendo se justificar, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?"
Jesus retomou: "Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu no meio de assaltantes que após havê-lo despojado e espancado, foram-se, deixando-o semimorto.
Casualmente, descia por esse caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. 
Igualmente um levita, atravessando esse lugar, viu-o e prosseguiu. 
Certo samaritano em viagem, porém, chegou junto dele, viu-o e moveu-se de compaixão. 
Aproximou-se, cuidou de suas chagas, derramando óleo e vinho, depois colocou-o em seu próprio animal, conduziu-o à hospedaria e dispensou-lhe cuidados. 
No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: 'Cuida dele, e o que gastares a mais, em meu regresso te pagarei'. Qual dos três, em tua opinião, foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" 
Ele respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Jesus então lhe disse: "Vai, e também tu, faze o mesmo".

Evangelho Segundo Lucas, capítulo 10, versículos 29 a 37.

(Bíblia de Jerusalém - Editora Paulus)

quarta-feira, 25 de março de 2015

A FÉ E A CARIDADE

Eu vos disse, ultimamente, meus caros filhos que a caridade sem a fé não bastava para manter, entre os homens, uma ordem social capaz de torná-los felizes. Devia ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Podereis encontrar, em verdade, impulsos generosos mesmo mas pessoas sem religião, mas essa caridade austera que não se pratica senão pela abnegação, pelo sacrifício constante de todo interesse egoístico, não há senão a fé para inspirá-la, porque nada além dela nos faz levar com coragem e perseverança a cruz desta vida. 

Sim, meus filhos, é em vão que o homem, ávido de prazeres, se queira iludir sobre a sua destinação nesse mundo, sustentando que lhe é permitido não se ocupar senão da sua felicidade. Certamente, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre deve servir unicamente ao nosso aperfeiçoamento moral, que se adquire mais facilmente com a ajuda dos órgãos e do mundo material. Sem contar as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos vossos gostos, de vossas tendências, de vossas necessidades, é também um meio de vos aperfeiçoar em vos exercitando na caridade. Porque não é senão à força de concessões e sacrifícios mútuos que podeis manter a harmonia entre elementos tão diversos. 

Entretanto, tendes razão afirmando que a felicidade está destinada ao homem nesse mundo, se a procurais não nos prazeres materiais, mas no bem. A história da cristandade fala de mártires que foram ao suplício com alegria; hoje, e em vossa sociedade, não é preciso, para serdes cristão, nem o holocausto do mártir, nem o sacrifício da vida, mas única e simplesmente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis se a caridade vos inspirar e se a fé vos sustentar. (ESPÍRITO PROTETOR, Cracóvia, 1861)

Do livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XI, ítem 13, de Allan Kardec

terça-feira, 24 de março de 2015

O HOMEM COM JESUS

"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos." - Paulo
(Filipenses, 4:4)

Com Jesus, ergue-se o Homem
Da treva à luz...
Da inércia ao serviço...
Da ignorância à sabedoria...
Do instinto à razão...
Da força ao direito...
Do egoísmo à fraternidade...
Da tirania à compaixão...
Da violência ao entendimento...
Do ódio ao amor...
Da posse mentirosa à procura de bens imperecíveis...
Da conquista sanguinolenta à renúncia edificante...
Da extorsão à justiça...
Da dureza à piedade...
Da palavra vazia ao verbo criador...
Da monstruosidade à beleza...
Do vício à virtude...
Do desequilíbrio à harmonia...
Da aflição ao contentamento...
Do pântano ao monte...
Do lodo à glória...
Homem, meu irmão, regozijemo-nos em plena luta redentora!
Que píncaros de angelitude poderemos alcançar se nos consagrarmos realmente ao divino Amigo que desceu e se humilhou por nós?

(Emmanuel, através de Francisco Cândido Xavier, no livro Pão Nosso, lição 61, páginas 135 e 136)