Algumas pessoas
poderão arrolar-te como antipático e até
buscarão hostilizar-te.
Outras se
interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no
entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual
sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de
amigos e abundância de problemas, as criaturas andam à cata de quem as ouça,
ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso,
todos falam, às vezes, simultaneamente.
Concede, a quem
chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em
cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele. Silencia e ouve.
Não aparente saber
tudo e estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais
desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre
corretamente.
Sê
gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue
a tensão, o sofrimento…
No momento próprio,
fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é,
também, a ciência de ajudar.
Joanna de Angelis [espírito] através de Divaldo Pereira Franco
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