Refletindo a respeito ele concluiria que para que isso fosse possível necessitaria de duas ações fundamentais: 1 - Se martirizar e morrer de maneira a dar valor moral à sua causa; 2 - Ressuscitar logo depois e se fazer visível e vivo entre os seus seguidores.
Quanto á primeira ele não tinha certeza se teria coragem para a realização e no caso da segunda tinha certeza absoluta que não seria possível, e por isso não levou adiante a ideia do bajulador que o incitara à reflexão.
Essa história, lendária ou não, ilustra a força de Jesus de Nazaré. Ressuscitar da maneira como ele ressuscitou, inaugurou uma nova era para a humanidade. Sua ação libertadora mostrou que a morte não encerra nada, apenas transfere de dimensão o ser que por ela é confrontado.
Evidentemente que a passagem de Jesus na Terra suscitou outras tantas novidades, destacando-se a maneira como ele se refere ao Criador, tratado até então como o Senhor dos Exércitos, carente de sacrifícios e obediência cega através da Lei, que no aprendizado de Jesus nos é apresentado como Pai, zeloso e amante das criaturas, o que nos faz de todos irmãos, determinando portanto que ao contrário do confronto entre diferentes, a fraternidade deve ser a pedra de toque das relações pessoais e sociais.
Antes de ser um ato político, a determinação histórica para ações antes de Cristo ou depois de Cristo, é marcação da transformação por que passa a mentalidade humana depois da exemplificação e ensinos do Mestre Nazareno. Nunca mais seríamos o mesmo, e não se poderia mais pensar na evolução humana, no progresso moral de todos nós, sem se ter nele uma opção valorosa de paradigma existencial e de sugestão de caminho a ser percorrido para a conquista da vida em plenitude.
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