A ociosidade, a falta de fé e muitas vezes a saciedade são as causas de desgosto pela vida que se apodera de certos indivíduos.
Para aquele que exerce suas faculdades com fim útil e de acordo com suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árduo e a vida se escoa com mais rapidez.
O suicídio voluntário é uma transgressão da Lei Divina.
As tribulações da vida são provas ou expiações.
Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados.
Aqueles que colaboram para que as pessoas se
desesperem a ponto de cometer o suicídio responderão por um assassínio.
O suicida cujo desespero nasceu do orgulho
sofrerá mais.
Há enorme grandeza em lutar contra a adversidade afrontando criticamente um mundo fútil e egoísta. Sacrificar a vida a consideração desse mundo é uma estupidez, pois ele não levará em conta nada disso.
Como se teve a coragem de praticar o mal, é
preciso tê-lo também para sofrer-lhe as consequências.
A intenção do suicida lhe atenua a falta, mas
nem por isso deixa de haver falta.
Se abolirdes da vossa sociedade os abusos e os
preconceitos, não mais tereis suicídios.
O suicídio nada repara.
Uma falta, não importa a sua natureza, jamais
abre a quem quer que seja o santuário dos eleitos.
O sacrifício só é meritório quando feito com
desinteresse. Aquele que o pratica munido por segundas intenções lhe diminui o
valor aos olhos de Deus.
As penas são sempre proporcionais à consciência
que se tenha das faltas cometidas.
Não há culpabilidade quando não há intenção ou
perfeita consciência da prática do mal.
Reflexões extraídas de “O Livro dos Espíritos”, questões 943 a 957.
Para aprofundamento sobre o tema verificar também o capítulo v,
Suicidas, da segunda parte do livro “O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina
segundo o Espiritismo.
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