"Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairá do lodaçal em que se enterraram". - E.S.E. - Capítulo IV - Item 22 |
Estabeleça os liames de simpatia com o vizinho de seu domicílio residencial: a Humanidade inteira ali está representada.
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Quando você se dispõe à cooperação com todos, obedece a um impulso natural que o conduz à multidão em cujo seio você perde muitos ensejos de uma realidade produtiva.
Depois do parente no lar, o vizinho é o ser com quem você tem de exercitar a fraternidade e a tolerância, colocando a seu alcance essas mil nonadas das gentilezas cativantes.
Recorde que o próximo da palavra evangélica é aquele alguém que está mais próximo de você.
Por que cultivar as mudas da amizade em zonas distantes de sua casa, se esta se encontra cercada de sarças e espinhos?
Comece, pela saudação amável de cortesia, seu programa de entendimento fraterno com o morador a seu lado.
Evite, entretanto, a intimidade que favorece o desrespeito...
Nem a distância que limita.
Nem a proximidade que confunde.
Proporcione a seu vizinho uma situação em que ele possa contar com você para uma noite de vigília à cabeceira da enfermidade.
Ofereça-lhe uma posição na qual ele desfrute de serenidade ao bater à porta de sua generosidade sem o constrangimento que humilha.
Favoreça-lhe a oportunidade que o capacite a buscar sua fonte de fé num momento aflitivo.
Quando você conseguir vencer a antipatia que um vizinho lhe inspira, nele você estará amando a Humanidade toda.
Se a maledicência de alguém começar turvando a água cristalina da amizade nascente, apresente, com naturalidade, o caráter nobre que você descobre no amigo novo.
Mas não se esqueça de cultivar as afeições antiga, em cuja sombra você encontra agasalho acolhedor.
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Deixe-se renovar na correnteza incessante das oportunidades, gerando entendimento e alegria onde você esteja.
Cada momento desperdiçado é ensejo que você perde de dilatar a floração do bom.
Sirva a dor, no casebre onde a miséria edificou sua fortaleza, mas atenda ao dever da cordialidade cristã com seu vizinho, o próximo muito próximo de seu coração, mesmo que ele não o mereça, recordando que "ajudado, encorajado e amparado pelos que o amam, um dia sairá do lodaçal em que se enterrou", como recomenda o ensino evangélico.
no livro "Glossário Espírita-Cristão".
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