Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

ESPIRITISMO E ÉTICA

Extraído do Boletim Seara Espírita Joanna de Ângelis, outubro/2009, ano 3, edição 32.


Quando a Humanidade já havia  o suficiente  para receber  as  primeiras  noções  a  respeito da existência  de um Deus  único  e  de  suas  leis  de Justiça,  a  Providência  Divina  enviou  Moisés,  que nos  deixou  os  Dez  Mandamentos,  convidando  os homens a não praticar o mal.

Quando o ser humano  começou  a  apresentar condições  de  aprender  as  noções  básicas  do amor  como  procedimento  de  vida,  Deus  enviou Jesus, que  nos  deixou o  Evangelho  e  se transformou  em  guia  e modelo, convidando  os homens  a uma  nova  postura  moral,  no  sentido de  praticar  o bem.

Quando a Humanidade começou a demonstrar interesse em conhecer a verdade,  no seu sentido mais amplo e profundo, a Providência Divina enviou os Espíritos Superiores, tendo à frente o Espírito  de Verdade,  os  quais  nos  legaram  a  Doutrina Espírita, o Consolador prometido por Jesus, popularizando a mediunidade, revelando o mundo espiritual  e  a  nossa  condição  de  seres  imortais em constante evolução, assim como as Leis de Deus, jorrando novas luzes sobre os ensinos do Evangelho que Cristo nos deixou.

Em todas essas  oportunidades,  o  ser  humano tem sido  convidado  a  adotar  postura  moral  cada vez melhor,  em  face  de  novos  conhecimentos obtidos por força da Lei do Progresso.

Com a Doutrina  Espírita,  além  de  estarmos esclarecidos  de  que  não  devemos  fazer  o  mal  e devemos fazer o bem, temos uma clara consciência da  verdade  que  emana  de  Deus  e  de  suas Leis, as quais não deixam dúvida quanto à imperiosa necessidade de colocarmos em prática os ensinos do Evangelho, que expressam essas Leis, atendendo ao nosso próprio interesse e à melhoria da sociedade em que vivemos.

É por isso que os Espíritos Superiores  apresentam uma  ética para os que detêm os conhecimentos espíritas:  a  prática  da  Caridade,  como entendia Jesus  -  Benevolência  para  com  todos, indulgência para  as  imperfeições  dos outros, perdão  das  ofensas. [1] A prática da caridade nos traz,  ainda,  solução  para  todos  os  problemas e segurança para todos desafios.

Com razão,  Allan Kardec conclui que “os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos” são aqueles em que “a  caridade é, em tudo,  a  regra de proceder  a  que  obedecem”. [2]


1 - KARDEC, ALLAN. O Livro dos Espíritos. Q.886. Ed. FEB.
2 - Idem. O Livro dos Médiuns. Cap. 3, item 28. Ed. FEB.

Fonte: Editorial do Reformador - FEB - Ano 127, nº 2.166, 
setembro de 2009.

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