Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sábado, 22 de março de 2014

TU, PORÉM

"Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina."- Paulo.
(TITO, 2:1.)
Desde que não permaneças em temporária inibição do verbo, serás assediado a falar em todas as situações.
Convocar-te-ão a palavra os que desejam ser bons e os deliberadamente maus, os cegos das estradas sombrias e os caminheiros das sendas tortuosas.
Corações perturbados pretenderão arrancar-te expressões perturbadoras.
Caluniadores induzir-te-ão a caluniar.
Mentirosos levar-te-ão a mentir.
Levianos tentarão conduzir-te à leviandade.
Ironistas buscarão localizar-te a alma no falso terreno do sarcasmo.
Compreende-se que procedam assim, porquanto são ignorantes, distraídos da iluminação espiritual. Cegos desditosos sem o saberem, vão de queda em queda, desastre a desastre, criando a desventura de si mesmos.
Tu, porém, que conheces o que eles desconhecem, que cultivas na mente valores espirituais que ainda não cultivam, toma cuidado em usar o verbo, como convém ao Espírito do Cristo que nos rege os destinos. É muito fácil falar aos que nos interpelam, de maneira a satisfazê-los, e não é difícil replicar-lhes como convém aos nossos interesses e conveniências particulares; todavia, dirigirmo-nos aos outros, com a prudência amorosa e com a tolerância educativa, como convém à sã doutrina do Mestre, é tarefa complexa e enobrecedora, que requisita a ciência do bem no coração e o entendimento evangélico nos raciocínios.
Que os ignorantes e os cegos da alma falem desordenadamente, pois não sabem, nem vêem... Tu, porém, acautela-te nas criações verbais, como quem não se esquece das contas naturais a serem acertadas no dia próximo.
(Emmanuel, psicografia de Chico Xavier, livro: Vinha de Luz)

sexta-feira, 21 de março de 2014

COMO VENCER A ANSIEDADE?

Versículo do dia:

"Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade". Salmo 46.1



Especialistas afirmam que a ansiedade é causada pela insegurança a respeito do futuro. Os indivíduos que sofrem desse mal, geralmente são pessoas perfeccionistas e controladoras, e por isso ao menor sinal de que estão perdendo o controle de determinada situação não conseguem manter o equilíbrio psicológico. Como o futuro é algo que foge do nosso controle, já que não podemos prevê-lo, isso  causa um certo pânico em tais pessoas mais o que a bíblia nos diz sobre a ansiedade?
Em Mateus 6. 25 Jesus disse: “não andeis ansiosos quanto a vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de vestir (...) v27 e qual de vós poderá com todos os seus cuidados acrescentar um côvado a sua estatura?”

Em filipenses 4 . 6 Paulo diz:”Não estejais ansiosos por coisa alguma, antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica com ação de  graça.”

Portanto, concluímos que, na verdade aquele que está ansioso, não esta conseguindo crer que Deus é perfeitamente capaz de suprir toda e qualquer necessidade de seus filhos.
No salmo 34. V 10 Davi diz que “... os que temem ao senhor de nada tem falta.”

Controlar o futuro, as situações que surgem na vida, é um desejo muito comum, nas pessoas hoje em dia, contudo, não é um alvo possível. Quando insistimos em ter o controle total das nossas vidas, nos deparamos com a decepção e a frustração.
Deus não quer que você se torne uma pessoa frustrada, Deus traçou um plano perfeito para sua vida, e quer que você o conheça e o aceite sabendo que ele é soberano e por causa do seu grande amor deseja o melhor pra você. Não se esqueça de que não há ninguém mais interessado em sua felicidade, do que o próprio Deus! Quando recebemos Jesus como salvador devemos convidá-lo também para ser senhor de nossas vidas, sabendo que partindo daí não mais deteremos o controle de nossas vidas, e sim, o senhor!
O remédio contra a ansiedade é CRER naquilo que está escrito na palavra! Creia, seja fiel ao senhor e seja livre desse mal em nome de Jesus!
Você não precisa está ansioso, você tem alguém que quer cuidar de tudo pra você. Experimente confiar !
Desista do controle, e deixe Deus ser Deus na sua vida!

(Texto recebido por e-mail de uma amiga, Sandra Rios. Ele trás uma reflexão dentro da fé protestante, diferente da minha visão, mas o publico na intenção de que faça sintonia com quem quer que seja, produzindo uma reflexão que o auxilie a se modificar. Acredito que todos os caminhos levam ao Pai.)

GENTILEZA


Precisamos não confundir gentileza com educação ou com romantismo. Não se trata de dizer “bom dia”, “com licença” ou “por favor”. Nem se trata de mandar flores, preparar um jantar à luz de velas ou puxar a cadeira para uma dama se sentar. Tudo isso é lindo, ótimo e quanto mais você fizer, melhores serão seus relacionamentos, sem dúvida.
Mas, ainda assim, não se trata de gentileza!
Gentileza é enxergar o outro de verdade. É escutar mais e falar menos. É ponderar no momento em que ele não concorda com você. É não revidar. É não disputar para ver quem fala mais alto. É conseguir “baixar a bola” no momento em que “o bicho tá pegando”. Sabe aquela hora que os ânimos estão exaltados, a briga está prestes a começar e você consegue respirar fundo e propor um consenso? Isso é gentileza!
Gentileza, amigos, é ser bem mais fiel ao que você sente do que ao seu orgulho, à sua vontade de parecer seguro, ou sua autossuficiencia inabalável. Gentileza é, por fim, ser tão gente quanto qualquer outra pessoa, seja ela quem for.
Seu comportamento todo dia, mostra mais do que você é do que o que tem na vida! Seja gentil!

Louis Burlamaqui

quinta-feira, 20 de março de 2014

REFLEXOS


Você será conhecido pelos reflexos da conduta que mantém no dia-a-dia.
A planta exuberante fala da fertilidade do solo e o perfume nas ondas da brisa identifica a qualidade da flor.
Em você, a cólera trai a inferioridade oculta em seu espírito e o arrependimento revela o seu passado.
A impaciência descobre a enfermidade que lhe vai minando a vida, mas os atos corretos dizem dos impulsos bem dirigidos.
A gentileza desnuda os seus sentimentos.
A paz habitual expressa sua evolução.
O amor lhe distingue a procedência.

Você é o que reflete no quotidiano, pois seu Espírito é o autor dos seus atos.

Conduta sadia resulta dos pensamentos superiores e da reflexão moral. Assim, conquiste equilíbrio pessoal, adquirindo hábitos nobres.

Dirija a mente ao Senhor e deixe que ela, renovada e enriquecida, conduza-lhe os impulsos e os passos na direção almejada, com a expressão do amor em redor de você mesmo.

Marco Prisco (espírito), psicografia de Divaldo Franco. Livro: Ementário Espírita

PERDA

Quase nada sabemos em matéria de velhice e, por isso, inconscientemente, ajudamos os anciãos a se lançarem, de forma prematura, no abismo da doença e da morte.



Estudando as atitudes comportamentais dos idosos na Terra, observamos que, apesar de o corpo físico estar passando pelos fenômenos responsáveis pelo envelhecimento, o centro da personalidade permanece inalterado. Continuam presentes as características particulares e as tendências naturais dos indivíduos durante a velhice orgânica. Concluímos que a pessoa continua conduzindo-se com o mesmo jeito de ser e atuando com sua própria coletânea de gostos e habilidades inatas. Observamos que, mesmo acumulando diversas experiências e aprendizagem na caminhada terrena e efetuando expressivas mudanças de comportamento, os idosos continuam procedendo de acordo com tudo aquilo que sempre foram.

Dessa forma, entendemos que, apesar do crescimento espiritual que desenvolvem durante toda uma existência na matéria densa, renovando suas atitudes e defrontando com um extenso campo de transformações biológicas e sociais na idade avançada, guardam sua própria individualidade. O Criador não dá cópias. Cada um de nós é um projeto da Natureza, nascido de Deus, com expressões singulares e especiais. Todos temos em comum o fato de pertencermos à mesma espécie, quer dizer, somos da mesma natureza, somos semelhantes, mas não somos iguais.

Há os que dizem que a velhice é somente perda, isolando os velhos de sua convivência, sem se darem conta de que obedecem, obrigatoriamente, ao comando de um impulso de medo, pois os idosos representam para eles um espelho em que enxergam, hoje, a realidade que os espera no futuro

"(...) Deus fez o amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que aliá, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual."¹

O esquecimento e o desprezo a que relegamos os velhos, a atitude nociva de considerá-los vivendo "a segunda infância", de condená-los à monotonia denominando-os de "desatualizados", é porque não sabemos lidar com a questão do homem idoso. Em verdade, quase nada sabemos em matéria de velhice e, por isso, inconscientemente, ajudamos os anciãos a se lançarem, de forma prematura, no abismo da doença e da morte. 

Não olvidemos, porém, que, a cada dia que passa, todos nós estamos envelhecendo. Os processos orgânicos degenerativos são paulatinos e gradativamente notados. Isso levou a inesquecível escritora francesa do século XVII Marie de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné, a escrever a um parente que se encontrava preocupado por ter se tornado avô: "A rampa, de tão suave, é quase imperceptível. É como o ponteiro do relógio, que quase não se vê mover." O poder da Natureza não está em nossas mãos, e a velhice é uma vereda obrigatória para todos.

Uma outra problemática a ser considerada na velhice é o apego às tradições ou o preconceito contra as novidades, que, em verdade, não são atuais. Sempre se repudiaram ideias e os novos hábitos, pois, geralmente, as mudanças levam a um certa insegurança psicológica, havendo pessoas que sentem verdadeiro horror diante de novos costumes e conceitos.

Não só terceira idade, mas em todas as etapas da vida, deve-se fugir dos hábitos, opiniões e ideias conservadoras, porquanto não se pode adotar nada em caráter definitivo. em se tratando de regras socialmente estabelecidas, vale lembrar esta excelente afirmação: "O mais eficaz dos hábitos é o hábito de saber quando se deve mudar de hábito".

A história de vida de cada criatura é importante para determinar sua capacidade de mudar e de crescer durante a idade avançada. No entanto, na arte de bem envelhecer, podemos dar origem a novas forças e novas aptidões que não puderam ser desenvolvidas anteriormente nas outras fases da vida. 

Para o ser humano que vive o entardecer na jornada na Terra, pode surgir a tão almejada estabilidade emocional, decorrente de maior liberdade interior, novas perspectivas e uma visão translúcida da vida. Será possível que ele atinja maior autocompreensão, maior respeito às decisões alheias e maior honestidade consigo mesmo. Podemos nomear tudo isso como sendo a colheita benéfica dos "frutos do outono".

Sabe-se que o ser existencial nunca é produto acabado; ele se apura, esmera-se e reassume, modificando-se continuamente. O desenvolvimento evolucional é permanente, mas não instantâneo.

No curso da vida de cada indivíduo, surgem novas e inesperadas tarefas, fazendo com se desembaracem as antigas fibras e se possa acompanhar o fluxo de uma nova textura de experiências inéditas.

O envelhecimento não é uma perda para aqueles que mantêm uma vida extremamente ativa, para os que continuam combatendo o confinamento de seu mundo íntimo. Não confundamos, no entanto, idosos que se confinam interiormente - por abstração e alheamento dos acontecimentos habituais - com aqueles que fazem o exercício da introspecção e da contemplação, técnicas altamente positivas.

Está provado que atividade e longevidade guardam uma íntima relação com ação e reação. Deixar inertes as forças físicas e mentais faz com que elas se degenerem, visto que a ação laboriosa protege-nos de grandes males, como o tédio e a solidão.

Na Natureza nunca há perda. Quando finda uma etapa de nossa existência, outra vem ocupar a lacuna deixada, porque nossas vidas sucessivas estão entregues ao Poder Perfeito do Universo, que tudo cuida e desenvolve. O calendário na Terra pode estar passando; entretanto, temos agora o momento perfeito e a idade precisa que nos possibilitam discernir que devemos dar à vida seu alto e justo valor, seja qual for a faixa etária que estivermos atravessando. 


¹Questão 681 de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec
A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalharem para seus pais?
"Certamente, do mesmo modo que os pais tem que trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual." 


Hammed (Espírito) através de Francisco do Espírito Santo Neto, no livro "As Dores da Alma", editado pela Boa Nova Editora, páginas 167, 168, 169, 170.

Adquirindo a obra original você poderá ter acesso mais completo a todo aprendizado que o livro trás além de auxiliar em obras beneficentes. 


O PODER DO CARINHO

Havia se passado dez dias desde a cirurgia cardíaca e o pai de Rachel continuava muito quieto. A longa incisão estava cicatrizando. Ele já conseguia comer e caminhar pelo corredor.

Mas não falava. É cansaço, diziam as enfermeiras.

Para Rachel ver seu pai mudo era algo inusitado. Ele já nascera falando. Tinha opinião sobre tudo. Por isso, o seu silêncio começou a inquietá-la.

Os dias se sucediam e não havia melhora. Uma tarde, Rachel estava sentada ao seu lado, mal contendo as lágrimas. Olhava para seu pai. Seu corpo estava ali, caminhando, comendo, cicatrizando. Mas ele, seu pai, estava em algum outro lugar.

Angustiada, Rachel tomou de um frasco de loção para as mã os, foi para a frente da cama, descobriu os pés de seu pai e começou a massageá-los.

Ele continuou imóvel. Sem forças para vê-lo naquele estado, Rachel fixou os olhos nos pés e depois de algum tempo, começou a falar com seu pai.

Recordou o que faziam juntos quando ela era bem pequena. De como ele passava horas empurrando o balanço no parque. Do primeiro dia em que a levou para a escola e ficou na escada, abanando, sorrindo e tirando fotografia.

Rachel lembrou do dia em que ela quebrou o braço e ele saiu a correr, para levá-la ao médico. Recordou das cantigas de ninar com que ele a embalava e das tantas vezes em que adormeceu em seus braços fortes e protetores.

Lembrou das muitas horas que ele tinha passado com ela fazendo o dever de casa. Da noite em que, usando um smoking alugado, ele a levara de carro, com seu par, ao baile do segundo grau.

Lembrou da longa viagem até a Universidade, de como ambos tinham chorado quando ele foi e mbora e dos tantos telefonemas de encorajamento que ele dera até ela se adaptar.

Recordou de quando o abraçou, logo após a formatura na Escola de Medicina e ele dissera: Filha, agora você é uma menina grande.

Finalmente, Rachel lembrou da conversa que tinham tido na semana anterior à cirurgia, em que ele lhe entregara inúmeras páginas de instruções sobre o que fazer se ele não retornasse com vida da sala de cirurgia.

Mas você não morreu, papai. Frisou Rachel. Você conseguiu.

Um dos pés que ela esfregava se moveu. Ela olhou para cima e viu seu pai olhando-a intensamente. A expressão de paralisia, de congelamento havia desaparecido.

De repente, ele jogou a cabeça para trás e riu. E falou. Falou depois daquela eternidade de dias:

Eu sou um osso velho, duro de roer. Mas acho que sou um bom pai. O que você faria sem mim?

* * *

Algumas vezes nossa vida é fortalecida pela descoberta de que os outros precisam de nós.

Outras, quando descobrimos, sem sombra de dúvida, que nosso amor é importante para alguém de uma forma que não imaginávamos, ou que alguém nos ama exatamente como somos.

* * *

Nunca deixe de tocar aqueles a quem você ama. Toque com as mãos, o coração e sua alma.

Demonstre que você ama, que se importa.

Exatamente como a flor que necessita de água cristalina no jarro precioso para que possa se manter viva, o amor tem necessidade de combustível. E o combustível do amor se chama carinho, ternura, devoção.

Pense nisso! 

(recebido por e-mail do amigo Karlinhos)

segunda-feira, 17 de março de 2014

ANSIEDADES

"Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem
cuidado de vós. (I Pedro, 5:7)

As ansiedades armam muitos crimes e jamais edificam algo de útil na Terra.

Invariavelmente, o homem precipitado conta com todas as probabilidades contra si.

Opondo-se às inquietações angustiosas, falam as lições de paciência da Natureza, em todos os setores do caminho humano.

Se o homem nascesse para andar ansioso, seria dizer que veio ao mundo, não na categoria de trabalhador em tarefa santificante, mas por desesperado sem remissão.

Se a criatura refletisse mais sensatamente, reconheceria o conteúdo de serviço que os momentos de cada dia lhe podem oferecer e saberia vigiar, com acentuado valor, os patrimônios próprios.

Indubitável que as paisagens se modificarão incessantemente, compelindo-nos a enfrentar surpresas desagradáveis, decorrentes de nossa atitude inadequada, na alegria ou na dor; contudo representa impositivo da lei a nossa obrigação de prosseguir diariamente, na direção do bem.

A ansiedade tentará violentar corações generosos, porque as estradas terrenas desdobram muitos ângulos obscuros e problemas de solução difícil; entretanto, não nos esqueçamos da receita de Pedro.

Lança as inquietudes sobre as tuas esperanças em Nosso Pai celestial, porque o divino Amor cogita do bem-estar de todos nós. 

Justo é desejar, firmemente, a vitória da luz, buscar a paz com perseverança, disciplinar-se para a união com os planos superiores, insistir por sintonizar-se com as esferas mais altas. Não olvides, porém, que a ansiedade precede sempre a ação de cair.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, no livro: Pão Nosso, edição FEB, lição 8, páginas 29 e 30.