Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

AMAR TAMBÉM SE APRENDE

Seguem alguns fragmentos do livro "Amar Também se Aprende", de Lourdes Catherine (espírito) através de Francisco do Espírito Santo Neto, editado pela Boa Nova Editora.  
Que a leitura de pequenos trechos possa suscitar em você amigo e amiga a vontade de fazer uma imersão completa nessa obra que é muito interessante e nos provoca importantes reflexões.


"As contradições e desilusões amorosas só acontecem no nível da persona, em que o desenvolvimento da consciência é baixo, seu impulso é elementar e, por isso, pode levar a interpretação equivocada da energia amorosa, o que redundaria em afetações do sentimento, ou seja, sentimentalidades."

"Ao definirmos o amor podemos correr o risco de limitá-lo. Porém, é bom que se saiba, ele não escraviza nem subjuga. O amor real emancipa, libera-nos e livra-nos das dependências."

"(...) o despertamento da própria transformação interior constitui, sem dúvida, a finalidade maior da existência."

"(...) há certas lições a serem retiradas dos erros do amar, senão vamos passar inúmeras encarnações repetindo-os, como insetos que se debatem estouvados nas vidraças das janelas, impossibilitados de perceber que, embora o vidro seja transparente, não se pode atravessá-lo."

"(...) experiências ensinam sempre mais que aconselhamentos e enciclopédias."

"(...) só o amor vivido, compartilhado e disseminado é que sobreviverá."

"De nada vale a luz da inteligência, se o coração permanece na escuridão."

"Todo amor emana da Divindade, criando e nobilitando a vida, desde a indigência do charco até a magnitude do céu estrelado."

"Quem tem fé na imortalidade da alma torna-se detentor de novos olhares e, mais que isso, de magníficos olhares de esperança e de amor que duram infinitamente."

"Podemos ter amado - de verdade - o primeiro amor, mas isso não significa que não poderemos amar muitas pessoas ao longo da vida, de formas melhores e completamente distintas."

"Só começamos a amar verdadeiramente quando temos por certo que todas as coisas fazem parte da filiação divina."

"Por termos uma noção vaga e romântica do que o amor significa, não devemos esperar que ele faça tudo aquilo que nos compete fazer."

"O caminho da infelicidade a dois é não admitir as diferenças pessoais e querer estar de acordo com o parceiro o tempo todo."

"Quando amamos verdadeiramente, não ficamos cegos ou insensíveis aos conflitos e inseguranças; ao contrário, nos tornamos mais capazes de ver as coisas tais quais são, percebendo o que muitos não conseguem enxergar."

"(...) a crise é proporcional ao grau evolutivo de cada criatura. Qual ocorre com as etapas do mundo vegetal - sementeira, germinação, crescimento, desenvolvimento, floração, frutificação e colheita -, também os homens, em cada fase, encontram particulares desafios renovadores a serem conquistados."

"O ciúme quer garantir o direito exclusivo sobre a criatura amada, quando na realidade podemos amar um sem-número de pessoas simultaneamente - cônjuges, amigos, familiares e outras tantas mais."

"(...) cada qual encontra no amor aquilo que traz dentro do próprio coração."

"(...) às vezes os desatinos da vida nos fazem andar sobre a lama; no entanto, isso não é declínio nem fracasso, pois ruína é fazer da lama o motivo da própria vida."



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O ARADO

E Jesus lhe disse: Ninguém que lança mão do arado e
olha para trás é apto para o Reino de Deus.  (Lucas, 9:62)
Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos. 
Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens. Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples. 
O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço da sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados. 
É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à "terra de si mesmo".
Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso espírito, no sol de amor que nos vem vivificando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença. 
Examinemos tudo isso e reflitamos no símbolo de Jesus.
Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer de que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.  

Lição 3, do livro: Pão Nosso, de Emmanuel (espírito) através de Francisco Cândido Xavier, páginas 19 e 20, será tema de nosso estudo no Centro Espírita Casimiro Cunha, rua Nova Ponte 464, Salgado Filho, Belo Horizonte, em 11/02/2014. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!




Mário Quintana