Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

EM TUDO

"Tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias". - Paulo (II Coríntios, 6:4)
A maioria dos aprendizes do Evangelho não encara seriamente o fundo religioso da vida, senão nas atividades do culto exterior. Na concepção de muitos bastará frequentar, assíduos, as assembleias da fé e todos os enigmas da alma estarão decifrados, no capítulo das relações com Deus.

Entretanto, os ensinamentos do Cristo apelam para a renovação e aprimoramento individual em todas as circunstâncias.

Que dizer de um homem, aparentemente contrito nos atos públicos da confissão religiosa a que pertence e mergulhado em palavrões no santuário doméstico. Não são poucos os que se declaram crentes, ao lado da multidão, revelando-se indolentes no trabalho, desesperados na dor, incontinentes na alegria, infiéis nas facilidades e blasfemos nas angústias do coração. 

Por que motivo pugnaria Jesus pela formação dos seguidores tão-só para ser incensado por eles, durante algumas horas da semana, em genuflexão. Atribuir ao Mestre semelhante propósito seria rebaixar-lhe os sublimes princípios.

É indispensável que os aprendizes se tornem recomendáveis em tudo, revelando a excelência das idéias que os alimentam, tanto em casa, quanto nas igrejas, tanto nos serviços comuns, quanto nas vias públicas.

Certo, ninguém precisará viver exclusivamente de mãos-postas ou de olhar fixo no firmamento; todavia, não nos esqueçamos de que a gentileza, a boa vontade, a cooperação e a polidez são aspectos divinos da oração viva no apostolado do Cristo.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, 
no livro "Pão Nosso".