Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 24 de maio de 2016

MONTURO


“Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” — Jesus.
(LUCAS, CAPÍTULO 14, VERSÍCULO 35.)  

Segundo deduzimos, Jesus emprestou significação ao monturo. 

Terra e lixo, nesta passagem, revestem-se de valor essencial. Com a primeira, realizaremos a semeadura, com a segunda é possível fazer a adubação, onde se faça necessária. 

Grande porção de aprendizes, imitando a atitude dos fariseus antigos, foge ao primeiro encontro com as “zonas estercorárias” do próximo; entretanto, tal se verifica porque lhes desconhecem as expressões proveitosas. 

O Evangelho está cheio de lições, nesse setor do conhecimento iluminativo. 

Se José da Galiléia ou Maria de Nazaré simbolizam terras de virtudes fartas, o mesmo não sucede aos apóstolos que, a cada passo, necessitam recorrer à fonte das lágrimas que escorrem do monturo de remorsos e fraquezas, propriamente humanos, a fim de fertilizarem o terreno empobrecido de seus coraçoes. De quanto adubo dessa natureza precisaram Madalena e Paulo, por exemplo, até alcançarem a gloriosa posição em que se destacaram? 

Transformemos nossas misérias em lições.

Identifiquemos o monturo que a própria ignorância amontoou em torno de nós mesmos, convertamo-lo em adubo de nossa “terra íntima” e teremos dado razoável solução ao problema de nossos grandes males. 

Emmanuel [Espírito] através de Francisco Cândido Xavier, 
no livro "Pão Nosso", capítulo 121. 

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