Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

DEUS NÃO DESAMPARA

"E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua 


prostituição, e não se arrependeu. (Apocalipse, 2:21)
Se  o  Apocalipse  está  repleto  de  símbolos  profundos, isso  não  impede venhamos  a  examinar-lhe  as  expressões,  compatíveis  com  o  nosso entendimento, extraindo  as  lições  suscetíveis  de  ampliar-nos  o  progresso espiritual.

O  versículo  mencionado  proporciona  uma  ideia  da longanimidade  do  Altíssimo, na consideração das falhas e defecções dos filhos transgressores. Muita  gente  insiste pela  rigidez  e  irrevogabilidade das  determinações  de origem divina, entretanto, compete-nos reconhecer que os corações inclinados a semelhante interpretação, ainda não conseguem analisar a essência sublime do amor que apaga dívidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.

Se  entre  juízes  terrestres  existem  providências fraternas,  qual  seja  a  da liberdade  sob  condição,  seria o  tribunal  celeste  constituído  por  inteligências mais duras e inflexíveis? 

A  Casa  do  Pai  é  muito  mais  generosa  que  qualquer figuração  de magnanimidade apresentada, até agora, no mundo, pelo pensamento religioso. Em  seus  celeiros abundantes,  há  empréstimos  e  moratórias,  concessões de tempo e recursos que a mais vigorosa imaginação humana jamais calculará. 

O  Altíssimo  fornece  dádivas  a  todos,  e,  na  atualidade, é  aconselhável medite  o  homem  terreno  nos  recursos  que  lhe  foram  concedidos  pelo  Céu, para arrependimento, buscando renovar-se nos rumos do bem.
 
Os prisioneiros da concepção de justiça implacável  ignoram os poderosos auxílios  do  Todo-Poderoso,  que  se manifestam  através  de  mil  modos diferentes; contudo, os que procuram a própria iluminação pelo amor universal sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber.

Emmanuel (Espírito) através de Francisco Cândido Xavier, no livro: Pão Nosso, capítulo 92, páginas 197 e 198.

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