Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

SEMPRE VIVOS

Ora, Deus não é de mortos, mas sim de vivos.
Por isso, vós errais muito. - Jesus ( Marcos, 12:27)
Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quanto em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra "morte" nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação, e sim por atividade transformadora da vida.

Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte - a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.

É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação eterna.

Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens é que se verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.

Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.

Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos nem adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.

Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que nosso Pai é Deus dos vivos imortais.

(Emmanuel, espírito, através de Francisco Cândido Xavier, no livro "Pão Nosso", páginas 97 e 98)