Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

NOVELA - UMA VISÃO OTIMISTA

Não faltam aos nossos meios de convívio, os que criticam as novelas, principalmente, às da Rede Globo, já que as de outras emissoras são pouco vistas, creditando a elas as mazelas morais que nos acometem nos dias atuais.

Muitas de nossas conversas informais são pautadas pelos enredos televisivos e mesmo assuntos mais formais e sérios ganham análises após repercutirem em uma novela. Hoje todos sabemos que o autor e seus colaboradores criam uma sinopse e que a medida que a novela evolui e de acordo com a opinião pública, a história envereda por caminhos nem sempre imaginados pelos mesmos. 

Sendo assim a minha reflexão parte do princípio de que se uma personagem deve morrer, deve vingar, deve perdoar, deve amar, independe muitas vezes do autor e mais da opinião pública, que ao dar audiência capacita os setores comerciais das emissoras no preenchimento dos anúncios necessários para fazer girar a máquina capitalista que é a TV aberta. 

No caso específico da novela que capitaneava a atenção da emissora nos últimos meses, Amor à Vida, é evidente que a mesma foi na verdade uma grande colcha de retalhos devido a interferências não só da opinião pública como de setores ativos de nossa sociedade, como os ligados aos movimentos LGBT's, principalmente. 

Como entretenimento a novela foi fraca e apenas após o processo de recuperação moral de uma personagem, no caso do homossexual Félix, e sua maneira divertida de lidar com os problemas gerados por ele mesmo, que houve um interesse maior de todos, ainda que bem menor do que Avenida Brasil, por exemplo, quando o Brasil inteiro esperava para ver o que daria entre o ódio recíproco de suas personagens.

Pelo que fomos informados através da imprensa especializada no assunto, a personagem de Félix deveria ser eliminado da novela, mas um forte apelo popular fez com que os autores imaginassem uma redenção para o mesmo. E isso ocorreu. Evidente que na vida não é tão simples, mas o que chama a minha atenção é que foi considerado pela opinião pública que as pessoas possam modificar suas vidas se aceitarem seus erros, entenderem que foram gerados por inadequação na tratativa dos mesmos e se tiverem apoio, baseado no amor. 

Antes do famoso beijo, entre as personagens Félix e Nico, que apenas foi um beijo demonstrando afeto entre duas pessoas que se amam e poderia ser entre pai e filho, mãe e filho, irmãos, primos, amigos etc, a personagem Félix diz uma frase de intenso significado ao personagem Nico: - você mudou a minha vida!

E aí fica a melhor reflexão: como? Amando, se relacionando amigavelmente avaliando não o que a pessoa foi ou era, mas o que ela almejava agora. A personagem de Nico não via em Félix o monstro que ele mesmo se achava, mas alguém que necessitava de auxílio e quando se propôs a fazê-lo, foi também auxiliado. 

Essa a grande mensagem que fica para mim, a de que o Amor vale a pena, independente de sexo, cor, religião, local, faixa etária, valor econômico...

Ninguém, nenhum de nós será melhor, aprenderá a perdoar, a compreender, a respeitar, a conviver com harmonia, se não souber, não experienciar e vivenciar o AMOR!

No final é sempre ele que vale a pena...afinal de contas a natureza nos ensina, que também em pântanos nascem flores lindas... 


QUEM SERVE, PROSSEGUE

"O Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir." - Jesus (Marcos, 10:45)

A Natureza, em toda parte, é um laboratório divino que elege o espírito de serviço por processo normal de evolução.

Os olhos atilados observam a cooperação e o auxílio nas mais comezinhas manifestações dos reinos inferiores.

A cova serve a semente. A semente enriquecerá o homem.

O vento ajuda as flores, permutando-lhes os princípios de vida. As flores produzirão frutos abençoados.

Os rios confiam-se ao mar. O mar faz a nuvem fecundante. 

Por manter a vida humana, no estágio em que se encontra, milhares de animais morrem na Terra, de hora a hora, dando carne e sangue a benefício dos homens. 

Infere-se de semelhante luta que o serviço é o preço da caminhada libertadora ou santificante. 

A pessoa que se habitua a ser invariavelmente servida em todas as situações, não sabe agir sozinha em situação alguma.

A criatura que serve pelo prazer de ser útil progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos os problemas. 

A primeira cristaliza-se.

A segunda desenvolve-se.

Quem reclama excessivamente dos outros, por não estimar a movimentação própria na satisfação de necessidades comuns, acaba por escravizar-se aos servidores, estragando o dia quando não encontra alguém que lhe ponha a mesa. Quem aprende a servir, contudo, sabe reduzir todos os embaraços da senda, descobrindo trilhos novos. 

Aprendiz do Evangelho que não improvisa a alegria de auxiliar os semelhantes permanece muito longe do verdadeiro discipulado. porquanto companheiro fiel da Boa Nova está informado de que Jesus veio para servir, e desvela-se, a benefício de todos, até ao fim da luta. 

Se há mais alegria em dar que em receber, há mais felicidade em servir que em ser servido. 

Quem serve, prossegue...

Emmanuel (espírito) através de Francisco Cândido Xavier, no livro "Fonte viva", páginas 215 e 216, editora FEB. 


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PERANTE A REENCARNAÇÃO

Não perderás tempo, reclamando contra a vida.

Na hipótese de que te empenhes realmente pela aquisição do conhecimento espírita, reflete na lei da reencarnação.

És um espírito eterno envergando temporária forma física, à maneira de um servidor vestindo uniforme de trabalho, francamente deteriorável e passageiro.

Observa os próprios hábitos e tendências e perceberás o que foste nas existências passadas.

Analisa os que te rodeiam, no círculo doméstico-social e identificarás com quem te comprometeste para sanar os próprios débitos ou traçar a própria senda de elevação.

Estuda o quadro que te emoldura as atividades e anotarás de que ponto deves partir em demanda à melhoria.
Sobretudo, é preciso ponderar que se ninguém nasce para o mal, muito menos renascerá para reconstruí-lo ou reafirmá-lo.
Um aluno repete o currículo de lições no objetivo de ganhar a frente, não para acomodar-se à retaguarda.

Convence-te de que retornamos à Terra com o fim de ampliar os valores do bem, cada vez mais.
Indispensável corrigir-nos naquilo que erramos.
Replantar dignamente a leira do destino que relegamos outrora ao relaxamento.
Levantar aqueles que impelimos à queda.
Amar os que aborrecemos.
Acender alegria nos corações que encharcamos de lágrimas.

Estás hoje no lugar e na posição em que podes claramente doar à vida, na pessoa dos outros, tudo aquilo que és capaz de sentir, pensar, falar ou fazer de melhor.


Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier

(recebido por e-mail do amigo Frederico Monteiro de Saddi)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ESTIVE PENSANDO: O JUGO LEVE

O chamado do Mestre Jesus registrado por Mateus, no evangelho narrado pelo mesmo, e que podemos conferir no capítulo 11, versículos de 28 a 30, deveria nos trazer um grande alento. Mas nem sempre é assim. Muitas vezes nos esquecemos dele.

"Vinde a mim, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós, e aprendei de mim que sou brando e humilde de coração, e encontrareis o repouso de vossas almas; porque meu jugo é suave e meu fardo é leve." 

Para que nosso entendimento pessoal seja eficaz, nosso aprofundamento seja libertador e nossa análise rica em descobertas, essa assertiva consoladora deve ser vasculhada utilizando-se, a princípio dos tríplices aspectos doutrinários do Espiritismo, ciência-filosofia-religião, pois só assim poderemos raciocinar sobre o assunto sem compromissos dogmáticos, imediatistas, que ao contrário de iluminar e consolar, obscurecem e causam dúvidas.

A ciência pergunta "como", a filosofia "porque" e a religião "para que". Valendo-nos desses conceitos podemos seguir de maneira mais objetiva em nossa estrada de aprendizado, buscando respostas em vários campos do conhecimento. 

Os benfeitores espirituais envolvidos na codificação da Doutrina Espírita por Allan Kardec foram categóricos ao nos afirmarem que Jesus é o modelo e guia de todos nós, o tipo mais perfeito que Deus havia oferecido a humanidade (O Livro dos Espíritos, questão 625). É esse Jesus que nos convoca a irmos até ele. Mas como ir até ele?

No Evangelho Segundo o Espiritismo, que registra e comenta o ensinamento moral do Cristo, um capítulo, o sexto, nos apresenta o Cristo Consolador. Todo ele contém além do que escreveu Kardec, apenas exortações de "O Espírito de Verdade", que vem a ser o próprio Jesus ou os ensinamentos que encerram seu ideal cristão, cumprindo o prometido quando disse que enviaria o Consolador Prometido e que estaria de novo conosco. 

Nesse capítulo podemos ver reiterada a convocação do Mestre para que assumamos o seu jugo e com ele carreguemos o nosso fardo, pois o jugo é suave e o fardo é leve quando o fazemos cercado de ideal maior, certos de que estagiamos por aqui, de que o que nos acontece nesse espaço-tempo terá ressonância em nossa vida futura, pois ou estamos reparando o que precisamos e assim cuidando de acertar arestas de nosso passado ou estamos nos estabelecendo provas evolutivas  e que em futuro próximo seremos devidamente recompensados. 

Segundo O Espírito de Verdade após o entendimento dessa convocação caberá ao discípulo duas maneiras de viver: com devotamento (empenho) e abnegação (renúncia), mas isso não quer dizer para nos anularmos, mas para que busquemos enxergar além do que vemos, do que tocamos, do que ainda não nos é absolutamente claro. É necessário que nos devotemos à prática do bem e que renunciemos aos valores que se lhe antagonizam.  

Experienciar o jugo suave e o fardo leve com Jesus, e depois torná-lo parte integrante de nossa existência, não nos isentará de dores e nem de aflições mas nos auxiliará no entendimento das mesmas e por conseguinte em uma melhor maneira de lidarmos com elas. O privilégio não é sermos isentos, mas de percebermos os auxílios.

Inseridos na seara do Mestre Jesus, temos nossos horizontes ampliados. Enxergamos além das montanhas. Percebemos que os valores que temos que cultivar devem ser os permanentes, os que estão conectados com o coração, com os sentimentos, e que se resumem em AMOR. 

Amar uns aos outros como ele nos amou é o jugo e o fardo do Mestre. É amar sem reservas, é acolher, é respeitar, é auxiliar, é apontar nortes, é perguntar o que querem de nós, é ser humilde e aceitar auxílio, é realizar não somente aquilo que quero, mas acima de tudo o que preciso, é, resumindo... servir à causa da Boa Nova!

Quando estamos envolvidos em dores, aflições, desilusões, desesperanças, misérias emocionais e materiais, temos em Jesus um abrigo, e muitas vezes preferimos um caminho mais rápido e largo, e que traz um pseudo-consolo, uma pseudo-iluminação pois muitas vezes são alicerçados nos valores transitórios, como as paixões, a libido, o dinheiro, bens materiais, raiva, rancor, inveja, baixa-estima etc. 

O fardo e o jugo do Mestre nos apresenta como profilaxia o serviço e o amparo do outro, pois quando saímos de nós é que nos encontramos.

(Reflexão que servirá de base para estudo a ser apresentado no Centro de Estudos Espirituais Caminhos de Luz, rua Lasar Segal 11, Bairro Tupi, Belo Horizonte, em 30/01/2014, às 20:30 horas)

QUE FAREI?

"Que farei?" - Paulo
(Atos, 22:10)
Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo. 
Como dominarei? - interrogam alguns.
Como descansarei? - indagam outros.
E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis...
Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem. 
A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes da Boa Nova.
O grande trabalhador da revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões ao seu círculo pessoal. 
Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta. 
- Que farei? - disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.
E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício. 
Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual. 
Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação. 

(Do Livro: Fonte viva, capítulo 112, páginas 287 e 288, ditado por Emmanuel-espírito, e escrito por Francisco Cândido Xavier)

MÚSICAS PARA RELAXAMENTO DO CORPO E DA MENTE!

ESTIVE PENSANDO: MÃOS A OBRA

Allan Kardec foi movido a estar em uma sessão de mesas girantes, fenômeno que ocorria em profusão em casas na França do século XIX, movido pela curiosidade. Pensava ele que, o que ocorria, seria facilmente explicado com os conhecimentos já então estabelecidos pela ciência. Após a verificação do fenômeno e depois de analisar, investigar, raciocinar, pode ele então perceber que as ocorrências eram originais, diferentes de tudo o que se já tinha estudado. A partir daí, e com uma série de eventos conseguintes, que merecem a pesquisa de todos, nosso benfeitor debruçou-se sobre a missão de codificar as comunicações recebidas, extraindo delas novos ensinamentos e direcionamentos. 
Essa introdução se faz necessária para ilustrar que a Doutrina Espírita nasce de um fato até então "espetacular", mas não é apenas isso, muito antes, pelo contrário. A Doutrina Espírita nos apresenta revelações que devidamente assinaladas nos levam a reflexões pessoais que terminam por nos fazerem provocar mudanças pessoais, pois alarga nosso horizonte, ilumina nossas consciências e consola nossos corações, ao nos apresentar entre outros tantos valores, a continuidade da vida, com o que somos e não com o que temos. 
Chico Xavier, um dos médiuns mais conhecidos de todos nós, por suas multi-habilidades mediúnicas também promoveu bastante efeitos espetaculares, e mesmo a maneira como ele se utilizava da psicografia em público, a tornava atraente aos olhos de quem nelas se apoiava, ou os que apenas viam os efeitos. 
No livro Pão Nosso, escrito por Chico Xavier, ditado por Emmanuel, em sua lição 1, de título: Mãos a obra (clique aqui e veja o texto integral)podemos nos valer de uma reflexão interessante sobre o fato de que muitas vezes nos sintonizamos com os fatos espetaculares, neles nos agarramos, mas esquecemos por entender que são apenas eventos, e que como são feitos, podem deixar de serem feitos a qualquer momento. Muitas vezes quando isso ocorre, vamos atrás de mais outros e assim entramos em um círculo vicioso de práticas externas sem o devido entendimento pessoal, que nos encaminha para um fé cega e dependente. 
Emmanuel nos lembra que devemos fazer algo por nós mesmos e esse algo é nos prontificarmos a servir a vida onde quer que estejamos e que a causa maior é o Evangelho e sua mensagem, e não os mensageiros e seus feitos. As grandes virtudes que o Mestre Jesus nos legou não foram suas curas, os fatos que erroneamente chamamos de milagres, mas os ensinamentos eternos, celebrizados, dentre outros, no encontro dele com a mulher adúltera, com a Samaritana no poço de Jacó, na última ceia realizada com os amigos quando lavou e enxugou os pés de todos e acima de tudo quando afirmou que a nós, seus discípulos, não basta amar, mas amar como ele nos amou. 
São chegados tempos em que precisamos exercer com urgência esse mandamento a fim de tornarmos nossa vida melhor, na proporção que tornaremos melhor a vida do outro, e com isso todo o ambiente se melhora. 
Mãos a obra... Reforme-se... Derrube o que for necessário para que algo novo surja. Não se prenda aos mensageiros, aos efeitos, aos fatos externos... Cuide de seus instintos, de suas sensações, de seus sentimentos e assim poderá amar como o Mestre amou, e amar como o Mestre amou é ser livre, não dependente da reciprocidade.  

(reflexão que deu base a estudo realizado no Centro Espírita Casimiro Cunha, Rua Nova Ponte 464, Salgado Filho, Belo Horizonte, em 28/01/2014, sobre o Capítulo 1 do livro: O Pão Nosso)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

MÃOS A OBRA

"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós
tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação." - Paulo
(I Coríntios, 14:26)
A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação transcrita.
O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho. 
Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.
Alguns núcleos costumam paralisar atividades quando não dispõem de médiuns adestrados. 
Por quê?
Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros. 
Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à frequência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos. 
Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.
Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável. 

(Emmanuel, espírito, através de Francisco Cândido Xavier, no livro: Pão Nosso, lição 1, páginas 15 e 16) 

domingo, 26 de janeiro de 2014

ESTIVE PENSANDO: ENTENDER-SE PARA VALORIZAR-SE!


Não há mais valor para o que pinta, o que toca, o que canta, o que atua, o que inventa, o que empreende, o que emprega, o que constrói, o que faz, o que deixa de fazer, etc... O verbo não é tão importante assim! (Amai-vos uns aos outros...)

O valor está em como se pinta, como se toca, como se canta, como se atua, como se inventa, como se empreende, como se emprega, como se constrói, como se faz, e como se deixa de fazer. O advérbio, esse sim é um grande aprendiz e professor! (... como eu vos amei!)
E se antes disso tudo, do verbo e do advérbio, ao buscar-se entendimento, conscientemente, que o Espírito Imortal, Navegante do Tempo, Irmão das Estrelas, que pintar, tocar, cantar, atuar, inventar, empreender, empregar, construir, fazer ou deixar de fazer, são expressões transitórias para a consolidação permanente da Individualidade Cósmica, em busca da integralização total com o Pai (eu e o Pai somos um) entenderemos que baixa auto-estima é apenas descompasso entre o que queríamos ser (às vezes nos comparando uns aos outros), e o que, e como, temos feito para sermos aquilo que gostaríamos. 
Em nos entendendo como IMORTAIS concluiremos que temos agora o que precisamos para sermos felizes, pois em um processo de eternas trocas, felicidade é a capacidade de SER independente do que se tenha...


A ILHA DOS SENTIMENTOS




Era uma vez uma ilha onde moravam os sentimentos.

Num dia de muita tempestade a ilha toda foi inundada 
e cada um procurou salvar-se como pode.
O AMOR, no entanto, não se apressou, pois queria ficar um pouco 
mais com sua ilha tão querida. 
Mas a situação ficou feia e ele começou a se afogar.
Ao ver a RIQUEZA passando em seu luxuoso iate, pediu ajuda: 
- Não posso levar você, não cabe. Meu barco está cheio de ouro e prata!
Ao ver a VAIDADE passar, também pediu ajuda: 
-Não posso, você está todo sujo e vai sujar meu barquinho!
Ao ver a TRISTEZA passar, também pediu ajuda: 
-Ah! AMOR, estou tão triste... prefiro ficar sozinha!
A INDIFERENÇA nem sequer respondeu ao seu pedido de socorro.
Foi então que passou um velhinho e a socorreu: -Sobe, AMOR, eu levo você. 
O Amor ficou tão feliz e aliviado que até se esqueceu 
de perguntar o nome do seu benfeitor.
Chegando ao alto de um morro, onde estavam os sentimentos 
que se haviam salvado, ele perguntou à SABEDORIA: 
-Quem é aquele velhinho que me salvou?
Ela respondeu: -O TEMPO. 
Somente o TEMPO é capaz de dar valor a um grande AMOR.


(copiado do mural da amiga Helena Silva no facebook)