Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

INDIVIDUALISMO - POR DIVALDO PEREIRA FRANCO


As propostas mirabolantes de Karl Marx a respeito do comunismo, após um largo período de aplicadas, culminaram na eleição de uma classe privilegiada, que manteve o proletariado a braços com os desafios existenciais e a miséria socieconômica. A Rússia tornou-se uma nação poderosa em armamentos bélicos inteligentes de largo alcance, na qual milionários excêntricos dominam as classes menos favorecidas, cooperando com os dissidentes da Ucrânia, que anelam pela liberdade.

Por outro lado, o capitalismo, perverso e ateu, dividiu a sociedade em grupos, nos quais, os poderosos permanecem no comando das massas, que se encontram nas vascas da agonia, padecendo as injunções da pobreza. Armas de alto poder destrutivo, para manter o equilíbrio com a Rússia e outros possíveis adversários, são usadas em nome da justiça e da solidariedade humana nos infelizes países do oriente nas suas guerras intermináveis.
E o ser humano estorcega na dor e no abandono, enquanto os individualistas, consumistas e vencidos pelo erotismo exibem as suas façanhas e desfrutam do prazer que lentamente também os consome. Numa visão mais ampla, atenderam ao apelo de Marx com a “democracia dos trabalhadores”, e o vício da corrupção devora as carnes da sua alma, mantendo a degradação e o suborno, enquanto distribuem migalhas com os necessitados que os mantêm no poder.
Todos, porém, podemos contribuir em favor de uma sociedade mais justa e equânime, porque dispomos do voto, que é o instrumento para selecionar os oportunistas, não lhes concedendo o apoio que necessitam. Nestes dias que precedem as eleições, apresentam fórmulas mágicas para solucionar todos e quaisquer problemas com programas surrealistas e imaginários, para logo, após alcançarem as suas metas, esquecerem-se do povo, até a nova oportunidade eleitoral.
Que saibamos utilizar desse direito e selecionemos as mulheres e os homens de bem, com dignidade e sem interesses imediatos.
Publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião - 14/08/2014

Um comentário:

  1. "Que saibamos utilizar desse direito e selecionemos as mulheres e os homens de bem, com dignidade e sem interesses imediatos." Como fazer isso em uma política obscura de homens e mulheres sem transparência?

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