Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

CONHECER-SE

O que encontraríamos em nossa natureza mais interna - aquele lugar assustador onde moram os sonhos? Paixões avassaladoras, sensualidade, cólera, egoísmo, ou um vazio, uma tristeza sem fim? Muitas pessoas realmente têm medo de si mesmas e sua personalidade está construída sobre uma base instável de desconfiança. 

São essas mesmas pessoas que não parecem obter êxito no confronto com suas emoções. Elas podem ter dificuldade em reconhecer ressentimentos ou desejos devido a uma noção qualquer de que deveriam estar acima desses impulsos humanos. Infelizmente, com frequência são pessoas assim, que têm expectativas tão pouco realistas a respeito de si mesmas, que surpreendem o mundo com uma súbita violência. É bastante comum ouvir-se dizer, depois de um divórcio escandaloso ou suicídio: "Mas eram pessoas tão educadas e tranquilas!"

Conhecer a fundo nossa geografia interna, nosso próprio padrão de necessidade e medos, jamais é perigoso. O perigo está em recusar-se a ver o que há lá dentro. Não podemos construir uma sólida autoconfiança com base na ignorância e desconfiança de nós mesmos. Só nos amando e reconhecendo nosso parentesco com a humanidade temerosa e carente é que poderemos crescer como indivíduos. 

Do livro: A promessa de um novo dia. 

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