Introdução

Há muito o que ser aprendido. Há muito o que podemos extrair do que vemos, tocamos, ouvimos, e acima de tudo, sentimos. Nossa sabedoria vem dos retalhos que vamos colhendo ao longo de nossa evolução, que os leva a formar a colcha que somos. Esse espaço é para que eu possa compartilhar das luzes que formam o que Eu tenho sido!!!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ACEITAÇÃO


Quando não aceitamos nossas imperfeições, o sofrimento aumenta, pois a cobrança e a rigidez desenvolve um campo mental fértil para a mágoa diante da frustração das expectativas, para a insegurança por não conseguirmos controle sobre a vida, para o medo do que pode acontecer por não ter esse controle, para a vergonha por não ter alcançado o que gostaria, e para a revolta por tanta luta interior.

Nesse redemoinho de emoções, a baixa auto estima se instala, vivendo o conflito desgastante entre o que somos e aquilo que gostaríamos de ser. A aceitação de nossa realidade é fundamental para um processo de reforma
íntima produtiva. Quando vivemos no passado, aprisionamos na mágoa. Quando vivemos no futuro, escravizamo-nos à ansiedade e só quando se vive no presente experimenta-se a realidade.

Mágoa é raiva do que aconteceu e ansiedade é medo do que virá. Só no presente, há o intercâmbio de forças com a vida que nos alimenta e enriquece. Viver no presente é ser alguém adaptado à realidade e consciente do seu papel pessoal em tudo que lhe acontece, aceitando o que não é possível fazer ou transformar.

A aceitação é uma terapia curativa porque nos mantém emocional e mentalmente alinhados com nossa realidade. O melhor ensinamento é: farei somente o meu melhor, farei somente o possível. Tudo o que se aceita em si mesmo fica naturalmente mais fácil de ser transformado em algo melhor. Tudo o que se resiste ou condena acaba fortalecendo a sensação de impotência e culpa. Sendo assim, a autoaceitação é o primeiro passo para a criação de amizade duradoura e rica em favor de nossa paz.

Aceitação não significa que tenhamos de ser sempre do mesmo jeito ou que vamos acomodar com aquilo que aceitamos sobre nós. Significa apenas que vamos parar de brigar com nós mesmos, parar de resistir às nossas imperfeições e parar de colocar uma força para controlar a realidade não controlável. O conflito interior fragiliza-nos, reduzindo a imunidade da aura. Um bom exercício para a prática da aceitação é entrar em contato com a fragilidade, com nossa vulnerabilidade. Aceitar nossa falibilidade pode ser o melhor caminho para viver uma vida com leveza, construindo atos de amor e 
paz interior.


Não existem fracassos, mas resultados. Só erra quem tenta, e é melhor não querer acertar somente. Quando nos amamos, enxergamos com mais clareza, nos aceitando incondicionalmente.

Pai, assumo minha fragilidade.
Supra-me para que eu encontre as forças de que necessito.
Abençoa-me para que eu não tombe no desespero ou na amargura, na tristeza ou na irritação.
Permita-me ter hoje um dia melhor que o de ontem, com mais disposição e confiança, com mais serenidade e trabalho.
Dai-me Tua mão generosa, e muito obrigado, Senhor!"

Copiado a partir de uma publicação no facebook, no perfil de Fátima Mercês.

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